sexta-feira, 15 de julho de 2016

Como tratar o figado


O fígado é um dos principais órgãos do nosso corpo e, além disso, é o que mais funções desempenha dentro do organismo, por isso, se algo não funciona bem, é possível que apareçam certas complicações que sem dúvidas podem afetar gravemente nossa saúde.
A doença do fígado gorduroso é uma delas, e pode ser causada pelos maus hábitos alimentares, onde predominam as comidas rápidas ou muito gordurosas.
Para este problema existem vários tratamentos que podem funcionar muito bem e acabar com a gordura que se acumula neste órgão. A seguir, trataremos de um tratamento em especial.
 

Benefícios do cardo mariano (cardo santo) para curar o fígado gorduroso

O tratamento à base de cardo mariano é especial porque ajuda a regenerar os tecidos do fígado, e funciona como um antioxidante, ajudando a neutralizar os radicais livres.
A
silimarina é um componente antioxidante que está presente no leite do cardo mariano, e que ajuda a desinflamar o fígado, já que em geral as pessoas que sofrem de fígado gorduroso sofrem também de inflamação no mesmo depois de ingerir qualquer tipo de alimento.
Depois de realizadas diversas pesquisas, ficou demonstrado que o leite extraído do cardo mariano impede a liberação de citocinas, que são compostos que tornam a inflamação no fígado mais aguda.
A planta do cardo mariano têm uma ação benéfica para o fígado, já que ajuda na cura deste importante órgão e por sua vez também o desintoxica, eliminando a gordura acumulada no órgão.
Essa gordura por sua vez, é produto de uma alimentação pouco saudável e o cardo mariano é capaz de melhorar a circulação do sangue no organismo e portanto, permite o ótimo funcionamento deste órgão tão vital.
 

Como utilizar o cardo mariano?

Para os afortunados que podem ter acesso a esta planta, é possível preparar infusões com algumas folhas, e tomar em forma de chá. Este procedimento pode ser realizado pelo menos duas vezes ao dia.Para obter bons resultados com este tratamento natural e eliminar toda a gordura depositada no fígado e indispensável acompanhar o tratamento com uma boa rotina de exercícios.
Claro que não é necessário passar horas e horas em uma academia, mas é possível realizar caminhadas de uma hora diariamente, o que será mais do que suficiente para manter nosso corpo em constante atividade.
O cardo mariano pode ser encontrado à venda em lojas que distribuem produtos naturais. Lembre-se que é muito importante cuidar de nosso corpo, na sua totalidade.
Neste caso em particular devemos cuidar do fígado diariamente, e se ainda assim este órgão estiver saudável, o melhor que podemos fazer é prevenir qualquer doença que possa por em risco seu bom funcionamento.Uma boa recomendação é tomar uma infusão de cardo mariano, já que é um tratamento natural que não tem nenhum efeito negativo para outros órgãos.
Maria Costa

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Os aditivos alimentares que prejudicam a saúde física e mental.

 

 
Há quem afirme que o que comemos não é capaz de influenciar o nosso comportamento, está a esquecer de exemplos como o álcool, o café ou mesmo alguns cogumelos alucinogénios, e por outro está a esquecer-se que desde há muitos anos deixamos de comer apenas "comida”. A nossa alimentação atual está repleta de compostos, mais propriamente aditivos alimentares, e alguns deles são capazes de alterar a função cerebral e causar doenças . Vamos conhecer mais detalhadamente alguns desses aditivos.
E621 ou Glutamato monossódico:
Este aditivo alimentar é classificado como um intensificador de sabor, e é o responsável pelo gosto Umami, não há apenas 5 gostos (o salgado, o doce, o ácido e o amargo, adstringente), existe um chamado Umami, que pode ser traduzido para "Saboroso”, e que é dado principalmente por um aminoácido chamado glutamato.
Há diferentes alimentos que são naturalmente ricos neste aminoácido (como é o caso do tomate maduro), mas a indústria alimentar quis aproveitar a capacidade deste composto em tornar os alimentos mais saborosos, e começou a comercializar o composto em forma de concentrado, para que todos os nossos cozinhados pudessem ficar mais saborosos. O Glutamato monossódico tornou-se assim, rapidamente, o segredo de muitos pequenos e grandes cozinheiros. Mas isto tem um preço para a saúde...
Quando ingerimos glutamato monossódico sob a forma concentrada e usada como aditivo alimentar, este é absorvido rapidamente, ao contrário do glutamato naturalmente presente nos alimentos que vai sendo absorvido à medida que o alimento vai sendo digerido. Esta absorção rápida condiciona um aumento rápido dos níveis de glutamato no sangue, e consequentemente no cérebro. Alguns dos nossos neurónios usam o glutamato para comunicar entre eles (são os chamado neurónios glutaminérgicos), possuindo um efeito de excitabilidade.  A entrada de quantidades elevadas de glutamato a nível cerebral pode induzir uma hiperexcitabilidade demasiado elevada a nível destes neurónios capazes de "ouvir” o glutamato, que pode mesmo induzir morte neuronal. Hiperatividade, enxaquecas, náuseas e vómitos são apenas alguns dos sintomas.
Atualmente este aditivo alimentar pode ser encontrado em diferentes produtos alimentares, e sob diferentes nomes. Se o quiser evitar leia os rótulos atentamente e fuja das palavras "glutamato monossódico”, "Monoglutamato de sódio”, "extrato de levedura” , "proteína vegetal hidrolisada” ou E621.
 
E 951 ou Aspartame
Este edulcorante, foi descoberto "por acidente” em 1965, aquando da tentativa de criação de um fármaco para o tratamento de úlceras pépticas, e até hoje se mantém entre nós. O aspartame é constituído em 90% por dois aminoácidos (50% fenilalanina e 40% de ácido aspártico) e em 10% por metanol. Tal como no caso do glutamato (também um aminoácido), quando estes são ingeridos como parte do alimento têm uma absorção moderada, mas sob a forma de aminoácidos livres, têm uma absorção demasiado rápida, atingindo o cérebro e induzindo desequilíbrios e uma hiperestimulação das células neuronais. O metanol constitui os restantes 10% do aspartame, e o seu consumo está associada a sintomas como dores de cabeça, fadiga, náuseas, convulsões. Este metanol pode transformar-se noutro composto também muito pouco recomendável, chamado formaldeído, um conhecido tóxico para o cérebro e para a retina.
O consumo deste edulcorante poderá estar na origem ou no agravamento de: dores de cabeça e enxaquecas, depressão, alterações graves de humor, perda de memória, tonturas e alterações de equilíbrio, comportamento agressivo, desorientação, hiperatividade, excitabilidade, alterações na visão, ataques de pânico, convulsões, alterações no sono e insónia, perda de memória, e mesmo aumento da incidência de doença de Alzheimer.
Para todos os que podem argumentar "só um bocadinho não faz mal”, sabia que existe uma dose máxima recomendada para o consumo deste composto? E sabia que na rotulagem não indica qualquer referência à quantidade de aspartame contida naquele alimento? Assim sendo, quando é que ultrapassou a sua dose de segurança? Com as 2 pastilhas que colocou no café? Com a água de sabor que bebeu? Com a pastilha elástica "sem açúcar”? Com o iogurte magro? Ou terá sido apenas depois das bolachas sem açúcar? Provavelmente ainda terá margem para aquele rebuçado sem açúcar, para aquela gelatina Light, ou para o sumo Light do almoço...   Ou se calhar já ultrapassou a sua dose com as pastilhas que colocou no café da manhã. Com a quantidade de produtos alimentares que atualmente contêm aspartame, se não estiver atento, pode mesmo ser muito complicado não ultrapassar a "dose de segurança”.
 É sem dúvida um composto que depois de lhe dar um sabor doce na língua, lhe pode dar muitas amarguras. Comece por isso a ler os rótulos com atenção e evite todos aqueles que mencionem "aspartame” ou E951
 
Corantes alimentares: E102, E133 e E124
Os corantes alimentares vieram para ficar: gomas de todas as cores, gelados de cores vivas, sumos e gelatinas e muitos outros exemplos coloridos tentam há muito substituir as cores da natureza.  As festas de crianças estão repletas de cor, mas quando esta cor está contida nos alimentos, a consequência pode ser tudo menos colorida. O consumo destes corantes alimentares está associado a hiperatividade infantil, ao despoletar de crises de asma e a eczemas.  Tartrazina ou E102, Ponceau Red ou E124 e Azul Brilhante ou E133 são alguns dos nomes que deve evitar, mas há mais!  

Atualmente já existem corantes feitos a partir de produtos naturais que prometem colorir a festa de anos da sua criança, sem lhe causar dissabores.
Depois de saber disto, o nosso conselho vai para que comece a usar a natureza para dar sabor e cor aos seus pratos, usando diferentes ervas aromáticas e especiarias,  para adoçar a boca opte por edulcorantes naturais, como o stevia ou o xilitol e para colorir as festas das suas crianças, use corante feitos a partir de compostos naturais.
 
Maria Costa
 

domingo, 3 de janeiro de 2016

ERVAS PARA DORMIR


Conheça algumas ervas para dormir utilizadas na medicina Natural para o tratamento da insônia, ansiedade, stress e outros problemas relacionados  com o sono.

O sono é um estado natural recorrente caraterizado pela diminuição ou ausência de consciência. Durante o período do sono efetivo (REM), que os sonhos ocorrem, dados são arquivados e as energias do corpo são revigoradas. Embora não haja uma regra pré-determinada sobre a quantidade de sono que se deve ter, os indicadores apontam para a quantidade diária de 7 a 8 horas em adultos, e de 9 horas em adolescentes. Dependendo do metabolismo e faixa-etária de cada pessoa, a quantidade pode variar entre 5 e 10 horas diárias. Contudo, o mais importante não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a qualidade do sono.

Fatores externos como o stress, ansiedade, preocupação, excitação ou qualquer outra incapacidade física, mental ou emocional podem atrapalhar a qualidade do sono, inclusive podem evoluir para uma condição conhecida como insônia, que pode ser transitória (com duração de apenas de alguns dias), aguda (quando o corpo já desenvolveu um padrão de sono de má-qualidade) ou crônica (com duração superior a 6 meses). Conheça algumas ervas muito utilizadas para o tratamento de problemas relacionados com o  sono:

CAMOMILA

A camomila age como um calmante que ajuda a aliviar insônia, além de melhorar as condições de cólicas menstruais. O chá de camomila também é recomendado para pessoas que tomam muito café, uma vez que a planta ajuda a diminuir consideravelmente os níveis de cafeína no sangue, auxiliando inclusive no alívio de dores de cabeça causadas pelo consumo excessivo de substâncias tônicas, como é o caso da cafeína.
ERVA DE SÃO JOÃO
A erva-de-São-João aumenta os níveis de serotonina no cérebro, aumentando a qualidade do sono. É utilizada para controlar a depressão leve e moderada. Estudos sugerem que a hipericina pode ter monoamina oxidase, que auxilia nessa condição. A erva-de-São-João também parece influenciar nos níveis de dopamina e norepinefrina do cérebro, substâncias que podem inibir a produção e funcionamento do neurotransmissor serotonina, uma das responsáveis pela sensação de bem-estar no cérebro.
ERVA CIDREIRA

A erva-cidreira tem sido cultivada ao longo da costa do Mediterrâneo há mais de 2000 anos, sendo considerada uma erva calmante. Foi consumida em forma de chá durante séculos para reduzir o stress e ansiedade, promover o sono, melhorar o apetite e aliviar a dor, desconforto de indigestão. A erva-cidreira é um hipotenso moderado. Boa para diminuir palpitações do coração devido a tensão. Estudos alemães constataram que o óleo essencial da planta atua na parte do cérebro que controla o sistema nervoso autônomo e protege o cérebro de estímulos externos excessivos.
 


 
VALERIANA
 

A valeriana é usada como uma erva medicinal desde o século IV a.C pelos gregos e romanos que utilizavam a valeriana medicinalmente como um remédio para insônia e condições nervosas. Utiliza-se a planta e a raiz. A valeriana, ainda é muito popular para tratar insônia, stress, ansiedade, hiperatividade e espasmos musculares. Durante a Primeira Guerra Mundial, a valeriana foi administrada a soldados e civis traumatizados pelos horrores da guerra. Na Europa, a valeriana é o sedativo natural mais comum. Já na Alemanha, é utilizada para tratar crianças hiperativas.
FITOTERAPIA(ervanárias)
 
 
 
 
Há no mercado  fitoterápicos que atuam como um calmante natural, controlando o stress gerado pelo sistema nervoso durante o dia a dia. São compostos destas ou outras plantas calmantes, digestivas, que ajudam  a combater enxaquecas e sintomas gerados pela ansiedade, tais como aceleração anormal do coração, insônia, mãos suadas, irritação nervosa e respiração anormal, stress.
Maria Costa