sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Alimentação e as emoções


Ao falarmos de nós mesmos, sempre nos referimos ao nosso “eu”. No entanto não somos apenas “eu”, somos mais do que isso, temos várias camadas, como alguns alimentos que a natureza nos dá, a cebola é um exemplo disso. A primeira coisa que vemos é uma capa exterior amarelada, a pele, mas que com a continuação verificamos mais e mais camadas.
Assim, também nós somos muito mais que o simples corpo físico e visível.
O nosso corpo físico pode ser visto e tocado, porque é de uma vibração muito lenta que se mostra de forma sólida. Mas temos também o nosso corpo vibracional, de vibração mais rápida, que não se pode tocar nem ver, mas pode-se sentir, nalgumas  ocasiões  intensamente.
É a nossa parte energética, de múltiplas cores que pode vibrar e variar com diferente intensidade, segundo o nosso estado de espírito e pensamentos .
Temos  também o nosso corpo mental, de vibração ainda mais rápida que os dois anteriores.
É demasiado subtil, os nossos pensamentos geram-se a uma velocidade incrível, em apenas segundos podemos gerar múltiplos pensamentos, visualizarmos ambientes, sentir toques, cheiros  e pensamentos.
Estes três corpos são um conjunto importante para a nossa vivência e se estiverem os três equilibrados, sentimo-nos bem, relaxados, tranquilos.
É importante que trabalhem em harmonia, em equipa e com um propósito comum.
Cada um destes corpos tem necessidades diferentes e cabe-nos a tarefa de saber conjugar a nossa vida para que eles se sintam em harmonia e equilíbrio.
Há momentos em que nos sentimos demasiado ligados a um alimento, a um desejo, a um lugar, a uma pessoa, esses momentos são de alguma forma de desequilíbrio de um dos nossos corpos: físico, mental e vibracional (emocional).
De origem física pode acontecer por falta de minerais, proteínas ou hidratos de carbono, assim sentimos necessidade de alimentos salgados (batatas fritas, etc.),de presunto, ou de chocolate.

De origem energética quando sentimos necessidade de um alimento que gera calor, energia rápida, subida de glicose, e nesses casos bebemos quantidades de álcool para compensar.
Nem sempre o que necessitamos é o que desejamos, o nosso corpo dá-nos indicações precisas, só necessitamos escutá-lo e senti-lo atentamente para harmonizar o físico, a mente e a emoção.

Não é fácil, mas com alguma prática conseguimos e o resultado é deslumbrante.

Até breve.

Maria Costa